Procura por atividades de bem-estar cresce em Rio das Ostras

Mais de dois anos após o período mais crítico da pandemia, profissionais que atuam com práticas de bem-estar em Rio das Ostras observam um aumento significativo na procura por terapias que integram corpo e mente. A busca por equilíbrio emocional e qualidade de vida reflete uma tendência nacional de autocuidado e de atenção à saúde integral.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade e a depressão estão entre os transtornos mentais mais comuns no mundo. No Brasil, dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que 59% da população relatou sintomas de ansiedade e 33% de depressão durante a pandemia, evidenciando a necessidade de novas estratégias para o cuidado da saúde emocional.

Na cidade, esse cenário é percebido por profissionais como o massoterapeuta holístico Leonardo Freitas, que atua com psicoterapia corporal. Ele relata que muitos de seus pacientes apresentam sintomas como insônia, tensão muscular e esgotamento emocional.

Leonardo Freitas atende em Rio das Ostras e confirma que o número de procura aumentou. Foto: Assessoria de Imprensa

“A maioria busca uma forma de se reconectar consigo mesma. O toque terapêutico e a respiração consciente ajudam a liberar bloqueios emocionais e aliviar o corpo”, explica. Essas abordagens estão alinhadas às diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), do SUS, vigente desde 2006.

A professora Francisca Machado, de Nova Friburgo (RJ), é um exemplo de quem decidiu mudar de hábitos para melhorar a qualidade de vida. Ela encontrou na meditação e na acupuntura formas eficazes de aliviar a ansiedade. “Percebi que precisava desacelerar e me ouvir mais. A meditação me ajuda a manter o foco, e a acupuntura tem sido essencial para aliviar a tensão do dia a dia”, relata.

A fisioterapeuta Dejayne Avelino, especializada em coluna vertebral e abordagem integrativa, também confirma a crescente demanda. Segundo ela, muitas queixas físicas estão associadas à sobrecarga emocional. “A dor no corpo, muitas vezes, é reflexo de um acúmulo emocional. O olhar integrativo permite compreender a origem desses sintomas, que podem estar ligados ao estresse familiar ou profissional”, explica.

Dejayne Avelino é fisioterapeuta especializada em coluna. Foto: Assessoria de Imprensa

Levantamento da consultoria global MindBody aponta que 73% dos brasileiros pretendem investir mais tempo e recursos em atividades voltadas ao bem-estar. Essa tendência é confirmada por profissionais como a psicóloga Nathalia Pirozi, que relaciona o fenômeno ao ritmo acelerado da vida moderna, ao aumento dos casos de burnout e à maior conscientização sobre saúde mental. “Em cidades do interior, como Rio das Ostras, a população busca alternativas mais acessíveis e humanizadas. As pessoas querem se cuidar em todas as dimensões, física, emocional e espiritual”, observa.

É importante destacar que as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são reconhecidas como tratamentos complementares e não substituem intervenções médicas ou psicológicas tradicionais. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reforça que sua aplicação por psicólogos exige formação específica e respeito às diretrizes éticas da profissão.

Em Rio das Ostras, iniciativas locais e atendimentos personalizados têm ganhado destaque como resposta a essa nova demanda. Entre as práticas mais procuradas estão massagens terapêuticas, fisioterapia humanizada, rodas de meditação e exercícios de respiração consciente. Para muitas pessoas, cuidar de si deixou de ser apenas uma escolha, tornou-se uma necessidade urgente.

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