Com o passar dos anos, a sociedade, de uma forma geral, tem se preocupado com o descarte de resíduos, a poluição do meio ambiente, a escolha por medidas menos onerosas à natureza, e governos já pensam em como promover uma metrópole sustentável para atender as pessoas e novas demandas percebidas.
Afinal, a sustentabilidade está em alta em qualquer círculo de debate, e nas pautas dos principais jornais e portais de notícias.
Isso porque existe a preocupação de que as gerações futuras não tenham acesso aos mesmos recursos que a sociedade tem agora, impossibilitando a continuidade sustentável da sociedade.
A motivação para uma vida sustentável está motivando muitos governos e empresas a mudar as práticas. Mas o que isso significa exatamente? E como tornar uma metrópole sustentável e acompanhar os avanços necessários?
Características de uma metrópole sustentável
Antes de tudo, vale dizer que a sustentabilidade tem muitas definições, mas é entendida como manter as demandas da população atual sem comprometer as populações futuras.
Esse enorme objetivo requer atenção nos níveis ambiental, cultural, econômico e social, a partir do momento que um empreendedor decide alugar sala comercial em um prédio sustentável.
O desenvolvimento urbano para uma metrópole sustentável é, então, o uso de recursos e espaço de uma cidade de uma maneira que atenda às necessidades dos moradores no presente, sem impactar negativamente as necessidades da sociedade no futuro.
Este método de desenvolvimento urbano visa minimizar os danos ao meio ambiente, preservando o máximo possível dos recursos naturais, fazendo a transição para recursos renováveis sempre que possível.
Os principais componentes do desenvolvimento urbano para uma metrópole sustentável podem se apresentar em 4 aspectos:
- Ambientais;
- Culturais;
- Econômicos;
- Sociais.
As características de cada um desses componentes são feitas de desafios e soluções únicas de uma cidade. No entanto, concentrando-se nesses componentes, uma cidade pode alcançar condições sustentáveis.
A relevância de uma metrópole sustentável
As construtoras em SP, e em qualquer outra metrópole, no que se refere ao compartilhamento do espaço territorial urbano, podem dividir projetos estruturais em diversas formas, como bairros planejados, vilas e condomínios.
Em qualquer um deles, muitos recursos são consumidos, especialmente se experimentam uma rápida urbanização e com crescimento exponencial
Como resultado, a pegada ecológica das cidades se mostra muito alta. Uma pegada ecológica mais alta significa o uso de mais recursos e maiores emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa).
Isso tem a possibilidade de impactar as gerações futuras, ainda mais ao utilizar recursos valiosos e finitos que podem diminuir a qualidade de vida.
Há também muitos problemas e desafios urbanos associados ao desenvolvimento, incluindo problemas de acesso a moradias populares, poluição e desigualdade urbana.
A ideia de uma metrópole sustentável pode abordar alguns desses desafios, principalmente no que diz respeito à poluição urbana, o que vale a escolha por uma dedetização valor atrativo, mas com serviço voltado à sustentabilidade.
Estratégia e planejamento de metrópole sustentável
Na verdade, existem algumas estratégias e dimensões de planejamento urbano que definem uma metrópole sustentável.
O que se deve focar abrange dimensões ambientais, culturais, sociais e econômicas, sendo cada pilar parte essencial de um todo.
- Desenvolvimento ambiental
Existem muitos projetos de desenvolvimento ambiental nos quais as cidades podem investir.
Os esquemas de conservação oferecem a oportunidade de usar recursos naturais como água e energia de forma mais sustentável.
A expansão dos espaços verdes com gestão condominial dentro da cidade pode melhorar a qualidade do ar, inclusive quanto à redução da poluição atmosférica e melhora da qualidade de vida.
O planejamento de transporte mais sustentável, como transporte público, caminhada e ciclismo, junto a serviços acessíveis, também pode melhorar a qualidade do ar e o cuidado com o ambiente como um todo. Afinal menos GEE entram na atmosfera.
- Conservação da água
Os esquemas de conservação de água servem para reduzir o uso e a perda de água.
Isso é feito usando apenas a quantidade de água que pode ser naturalmente restabelecida no ambiente.
A conservação da água é necessária porque uma ínfima parte é potável para os seres humanos.
Há pressão para conservar esse recurso natural, especialmente à medida que a população global cresce e mais pessoas dependem de fontes potáveis e/ou aptas para uso.
A conservação da água inclui a redução de águas residuais, incentivar menos uso de água e reciclar água cinza, como a coleta da chuva para limpeza externa.
- Conservação de energia elétrica
O consumo de energia elétrica também é um problema global crescente, mas que pode diminuir com a manutenção de elevadores em prédios e edifícios.
As 3 principais fontes de energia do mundo vêm do carvão, petróleo e gás natural. Esses são todos recursos não renováveis, o que significa que eles se esgotarão no futuro e comprometem o ambiente.
Além disso, as emissões de CO₂ do uso de recursos não renováveis como carvão, petróleo e gás natural são prejudiciais ao ar, sendo grande parte responsáveis pela aceleração das mudanças climáticas.
No entanto, existem outras fontes de energia, como a hidrelétrica (a partir da água), solar e eólica (ar), que são recursos renováveis e não se esgotam.
Essas formas de energia são preferíveis porque poluem menos o meio ambiente, podendo ser utilizadas pela população sem afetar negativamente as gerações futuras.
Com uma população global em crescimento, deve-se, portanto, ter o cuidado de economizar e ter um projeto elétrico residencial viável.
A conservação de energia é então definida como a redução do uso, empregando tecnologia mais eficiente e renovável, como os painéis solares e as turbinas eólicas.
- Espaços verdes
A cultura, por assim dizer, pode ser apresentada a partir da implementação de espaços verdes em áreas urbanas cobertas de grama, árvores ou outros tipos de vegetação, como parques e jardins.
Os benefícios de criar e expandir espaços verdes são que eles melhoram a qualidade do ar local, diminuem as temperaturas urbanas e oferecem oportunidades para recreação.
A vegetação, especialmente as árvores, armazena e converte CO₂ em oxigênio. A vegetação reduz as temperaturas urbanas também absorvendo o calor do sol, enquanto o concreto o reflete de volta, aumentando as temperaturas.
Alguns exemplos de espaços verdes incluem cinturões verdes, parques ou até mesmo jardins verticais em locais em que a construção de edifícios é restrita.
Existem também novos tipos de coberturas, como telhados verdes, que permitem que plantas e vegetação cresçam no topo dos edifícios. Isso também pode diminuir as temperaturas dentro dessas estruturas de concreto, permitindo uma melhor conservação de energia.
A ideia de ecobairros e metrópole sustentável
Há uma nova mentalidade que vem ganhando espaço em todo o mundo, permitindo o surgimento de bairros sustentáveis, interconectados e colaborativos.
Enquanto casas, empresas e serviços estão cada vez mais distantes em cidades em expansão, bairros sustentáveis funcionam como ecossistemas com solo grampeado para melhor aproveitamento de recursos naturais e incentivo a negócios locais.
Cada componente de um bairro sustentável opera como parte de um todo maior, incluindo:
- Edifícios;
- Fauna;
- Flora;
- Pessoas;
- Ruas e avenidas.
A expansão aumenta os custos de infraestrutura e intensifica a pegada de carbono de uma cidade, enquanto a densidade populacional reduz as emissões per capita e reduz os custos de infraestrutura.
À medida que os bairros ficam mais compactos e conectados, as pessoas se tornam mais resilientes, isto é, adaptável à mudanças, promovendo a oportunidade de chegar a uma metrópole sustentável.
O que é um bairro sustentável?
Uma metrópole sustentável não surge da noite para o dia, mas pode partir de um ponto em comum.
Um bairro sustentável é um lugar onde as pessoas querem viver agora e no futuro. Um bairro social, ambiental e economicamente saudável; um lugar seguro, bem planejado e construído para durar.
Os bairros sustentáveis tendem a se mostrar com características próprias, sendo socialmente coesos e diversificados, com uma mistura de tipos de habitação e oportunidades de emprego.
Para uma metrópole sustentável, é preciso pensar em uma sociedade evoluída, dando prioridade a caminhadas, ciclovias e trânsito planejado.
Além disso, o bairro sustentável conta com o incentivo de uma eficiência energética e a promoção do uso eficiente de energia renovável e com baixo impacto sobre o meio ambiente.
A ideia principal, enfim, é ter áreas residenciais localizadas perto de serviços recreativos e comerciais com passeios, ciclovias e rodovias para transporte de congelados e outros produtos e serviços necessários à sociedade.
Os bairros sustentáveis também refletem as necessidades únicas dos habitantes, acomodando espaços para residências, comércios e recreação.
Isso traz inúmeros benefícios para os cidadãos, protegendo a saúde pública, melhorando a qualidade do ar e incentivando as pessoas a caminhar ou andar de bicicleta, em vez de viajar de carro.
A necessidade do clima positivo
Programas dos mais diferentes tamanhos e formatos estão sendo colocados em prática para apoiar a identidade de metrópole sustentável em todo o mundo, propondo o desenvolvimento e a implementação de projetos de grande escala.
O objetivo é alcançar uma meta de emissões com tendência a um clima positivo, ou seja, estabelecer metas de menor impacto sobre a natureza e diminuição do aquecimento global.
Essa meta sobre o clima positivo leva as comunidades a irem além de atingir emissões líquidas de GEE zero, com propostas de desenvolvimento de mecanismos para compensar as emissões e outros usos e comprometimentos a fim de reconhecer uma metrópole sustentável.
Conclusão
As cidades de grande concentração são onde o futuro acontece primeiro, e são elas que podem ser identificadas como metrópole sustentável colocando em prática ações iminentes e necessárias de preservação e reparação ambiental para toda a sociedade.
A criatividade e a inovação florescem quando os cidadãos se sentem conectados e empoderados, a partir do momento que toda a comunidade percebe que é possível que o bairro se adeque e passe – até – a produzir a própria energia.
Prosperar sem carros? Revitalizar os ecossistemas locais? Ser um estímulo para empregos, saúde e sistemas alimentares? Bairros sustentáveis possibilitam esses cenários e podem resultar em uma metrópole mais ecológica.Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.